Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho cão vira-lata com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ...
O cachorro velho pensa:
-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ...
Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.
-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. .
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa :
-Aí tem coisa!
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
-E agora, o que é que eu posso fazer ?
Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :
-'Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome!
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '
Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com experiência.
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Como emplacar uma pauta em rádio? Diretor da BandNews dá as dicas
Izabela Vasconcelos, de São Paulo
O diretor nacional de Jornalismo da rádio BandNews FM, André Luiz Costa, explicou a assessores de imprensa reunidos em evento em São Paulo, a melhor forma de emplacar uma pauta em rádio. Costa acredita que o caminho mais eficiente é o relacionamento entre assessor e jornalista.
“O ideal é estabelecer um contato, conhecer os jornalistas, o veículo. O assessor deve levar em conta o veículo, o núcleo, a pessoa. Não existe nada que tenha mais valor do que conhecer a Redação”, explica.
Para ele, as sugestões não podem ser genéricas, nem impessoais. “Quando a pauta é muito geral, eu deleto. Hoje o que mais se vê é uma comunicação geral, não direcionada. O melhor é algo mais pessoal”.
O jornalista, responsável pela criação da BandNews, explica que o que falta a alguns assessores é saber relacionar os seus produtos/clientes, aos acontecimentos e perfil da rádio. “Se você enviar uma sugestão sobre o lançamento de um produto, cliente, será difícil virar notícia na rádio. Mas se você relacionar com os acontecimentos do dia, com o perfil na rádio ou com aquilo afeta a sociedade, então você tem boas chances”.
Costa ressalta que um principio da BandNews é ouvir a todos, sem exceções. “Nunca deixo de receber ninguém, nenhuma proposta, nenhum projeto, porque pode vir uma ideia que pode mudar a história da rádio”, afirma.
O diretor de Jornalismo participou do Papo na Redação, evento organizado pela Mega Brasil nesta quinta-feira (29/04). Costa foi mediado por Theofilo Carnier, editor-chefe do DCI.
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/
O diretor nacional de Jornalismo da rádio BandNews FM, André Luiz Costa, explicou a assessores de imprensa reunidos em evento em São Paulo, a melhor forma de emplacar uma pauta em rádio. Costa acredita que o caminho mais eficiente é o relacionamento entre assessor e jornalista.
“O ideal é estabelecer um contato, conhecer os jornalistas, o veículo. O assessor deve levar em conta o veículo, o núcleo, a pessoa. Não existe nada que tenha mais valor do que conhecer a Redação”, explica.
Para ele, as sugestões não podem ser genéricas, nem impessoais. “Quando a pauta é muito geral, eu deleto. Hoje o que mais se vê é uma comunicação geral, não direcionada. O melhor é algo mais pessoal”.
O jornalista, responsável pela criação da BandNews, explica que o que falta a alguns assessores é saber relacionar os seus produtos/clientes, aos acontecimentos e perfil da rádio. “Se você enviar uma sugestão sobre o lançamento de um produto, cliente, será difícil virar notícia na rádio. Mas se você relacionar com os acontecimentos do dia, com o perfil na rádio ou com aquilo afeta a sociedade, então você tem boas chances”.
Costa ressalta que um principio da BandNews é ouvir a todos, sem exceções. “Nunca deixo de receber ninguém, nenhuma proposta, nenhum projeto, porque pode vir uma ideia que pode mudar a história da rádio”, afirma.
O diretor de Jornalismo participou do Papo na Redação, evento organizado pela Mega Brasil nesta quinta-feira (29/04). Costa foi mediado por Theofilo Carnier, editor-chefe do DCI.
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O país do faz de conta
(05.05.10)
Por Dionísio Birnfeld,
advogado (OAB/RS nº 48.200)
Temos ouvido, diariamente, que a propaganda eleitoral está proibida no Brasil por enquanto. Mas, comicamente, vemos políticos recorrendo a jogos de palavras e fazendo encenações para parecer que não estão fazendo propaganda.
O presidente faz piada sobre não poder apoiar abertamente aquela que até uma criança sabe que será a sua candidata; e notórios candidatos são sabatinados e entrevistados pela imprensa como se ninguém soubesse por que estão ali na telinha da tevê.
Mas, afinal, porque isso ocorre se todos nós sabemos que eles - os políticos - estão na mídia exatamente porque defendem ideias, programas e interesses públicos e, porque possuem, obviamente, candidatos de sua preferência que a população “está careca de saber” quem são?
Nesse período, os evidentes candidatos fingem que não vão concorrer e evitam determinados temas, limitando nossa possibilidade de conhecê-los melhor desde logo. Por outro lado, está na cara que todo mundo está com a campanha na rua, mas a punição aos infratores é rara. Acabamos não fazendo nada certo: nem temos a exposição ampla das idéias de quem quer nos governar, nem cumprimos à risca a regra restritiva.
Ou seja, o Brasil é um teatro no qual os políticos são os atores e o povo serve de plateia.
Afinal, a quem interessa não deixar que os candidatos se apresentem de uma vez por todas, às claras?
Por que não permitir que tenhamos o maior acesso possível à informação e desde já debatamos plataformas políticas?
Neste país do faz de conta, fingimos que a população precisa ser tutelada em tudo, como se não pudesse fazer suas próprias escolhas e formar livremente a sua opinião. Non sense total fantasiar que só a partir de uma determinada data o povo estará preparado para ouvir a verdade.
Permitam-nos ouvir o que querem nos dizer! Deixem-nos pensar com nossas próprias cabeças! Chega de tanto regramento, de tanta intromissão!
OK! Faz de conta que eu não quis dizer isso...
Achei muito interessante esse texto e compartilho da opinião do autor.
Por Dionísio Birnfeld,
advogado (OAB/RS nº 48.200)
Temos ouvido, diariamente, que a propaganda eleitoral está proibida no Brasil por enquanto. Mas, comicamente, vemos políticos recorrendo a jogos de palavras e fazendo encenações para parecer que não estão fazendo propaganda.
O presidente faz piada sobre não poder apoiar abertamente aquela que até uma criança sabe que será a sua candidata; e notórios candidatos são sabatinados e entrevistados pela imprensa como se ninguém soubesse por que estão ali na telinha da tevê.
Mas, afinal, porque isso ocorre se todos nós sabemos que eles - os políticos - estão na mídia exatamente porque defendem ideias, programas e interesses públicos e, porque possuem, obviamente, candidatos de sua preferência que a população “está careca de saber” quem são?
Nesse período, os evidentes candidatos fingem que não vão concorrer e evitam determinados temas, limitando nossa possibilidade de conhecê-los melhor desde logo. Por outro lado, está na cara que todo mundo está com a campanha na rua, mas a punição aos infratores é rara. Acabamos não fazendo nada certo: nem temos a exposição ampla das idéias de quem quer nos governar, nem cumprimos à risca a regra restritiva.
Ou seja, o Brasil é um teatro no qual os políticos são os atores e o povo serve de plateia.
Afinal, a quem interessa não deixar que os candidatos se apresentem de uma vez por todas, às claras?
Por que não permitir que tenhamos o maior acesso possível à informação e desde já debatamos plataformas políticas?
Neste país do faz de conta, fingimos que a população precisa ser tutelada em tudo, como se não pudesse fazer suas próprias escolhas e formar livremente a sua opinião. Non sense total fantasiar que só a partir de uma determinada data o povo estará preparado para ouvir a verdade.
Permitam-nos ouvir o que querem nos dizer! Deixem-nos pensar com nossas próprias cabeças! Chega de tanto regramento, de tanta intromissão!
OK! Faz de conta que eu não quis dizer isso...
Achei muito interessante esse texto e compartilho da opinião do autor.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
10 coisas que as escolas não ensinam
Stephen Downes*
Lição 1. Como prever as consequências
A frase mais comum depois de um desastre é "nunca imaginei"...
O fato é que a maior parte das pessoas tem muita dificuldade em prever as consequências das suas ações e as escolas parecem jamais ter pensado em ensinar como melhorar esse aspecto. Prever as consequências é parte ciência, parte matemática. É a habilidade de criar um modelo mental de uma sequência de eventos.
O problema é que em geral a gente confunde a previsão com o desejo e aí tudo fica muito complicado. Prever é avaliar o passado, reunir informações sobre o presente e, muitas vezes, brincar de estatística para responder a perguntas do tipo: que chances eu tenho de saltar de uma altura de 3 metros e sobreviver, são e salvo?
Lição 2. Como ler corretamente
Ao contrário do que você imagina, ler bem não tem nada a ver com ler literatura. Ler tem a ver com olhar para um texto e realmente entender o que está sendo dito (isso também vale para áudio e vídeo, é claro!) e compreender o que, embora não esteja expresso, é parte integrante do texto. Ler na entrelinhas, intuir o contexto, isso é LER.
Lição 3. Como distinguir fatos e ficção
Questionar o que que está sendo dito, aquilo que você lê ou vê na TV é uma ferramenta fundamental para viver num mundo onde todo mundo tem uma opinião sobre todas as coisas e essa opinião muitas vezes é apresentada como se fosse a verdade absoluta.
Lição 4. Como criar empatia com os outros
Muita gente vive no seu próprio mundinho fechado. Nem sempre isso é um problema, mas reconhecer que existem outras criaturas que compartilham nossos espaços e caminham ao nosso lado e que essas pessoas eventualmente também estão vivendo em seus mundinhos fechados é fundamental para a sobrevivência, a sua e, quem sabe até a de todos. Isso vai impedir você de assumir que todos os outros seres são iguais a você. E, ainda mais importante, reconhecer essa presença faz desse outro uma fonte surpreendente e fértil de conhecimentos, inspirações e novas idéias.
Lição 5. Como ser criativo
Acredite, todo mundo pode ser criativo. Nossa espécie é feita para ser assim. Com um pouco de prática você pode ficar muito bom nisso. Criatividade não nasce do nada. Em geral, ela surge como resposta a algum problema. Um bom jeito de exercitar a sua criatividade é procurar problemas que precisem ser resolvidos, coisas que merecem respostas, necessidades que precisam ser satisfeitas. Escreva sobre essas coisas que você vai encontrando por aí, quem sabe num blog?
Lição 6. Como se comunicar com clareza
Comunicar-se bem é, mais do que tudo, uma questão de saber o que dizer e de dominar algumas ferramentas. A parte mais difícil disso, pode acreditar, é saber o que dizer. A regra de ouro é: gaste mais tempo assegurando-se de que entendeu exatamente o que está querendo dizer e só depois colocando as idéias no papel. Os escritores e jornalistas, em geral, pensam num esqueleto antes de sequer começar a digitar a primeira linha.
Lição 7. Como aprender
Seu cérebro consiste em bilhões de células neurais ligas umas às outras. Aprender é essencialmente arrumar essas conexões. Seu cérebro está sempre aprendendo, esteja você estudando matemática ou olhando para o céu, porque essas conexões estão sempre sendo feitas. A diferença é "como" você aprende. E aprender é uma questão de prática e de repetição. Com o tempo você vai reconhecendo padrões e aplicando esses padrões a outras e outras situações.
Na próxima aula de matemática, tente pensar que estudar qualquer matéria é estudar os arquétipos, padrões básicos, que você vai reconhecer uma vez e depois outra e mais outra... Então tente perceber esses padrões sempre, em todas as disciplinas. Qual é o padrão e não quais são os fatos é a pergunta correta. Responder a essa pergunta vai fazer você aprender de um jeito muito mais fácil.
Lição 8. Como manter-se saudável
De um ponto de vista muito prático, manter a saúde envolve dois componentes: minimizar sua exposição à doenças e a toxinas e preservar seu corpo físico. Simples não é? No entanto, muitas vezes a gente acaba esquecendo que isso é, além de uma lição um direito. Voê nunca deveria ter que se justificar ou se explicar por tentar proteger sua saúde e sua vida. É seu direito absoluto fazer isso. Nenhuma consequência vale você abrir mão desse direito.
Lição 9. Como valorizar a si mesmo
É talvez um pouco cínico dizer isso, mas a sociedade é uma gigantesca conspiração para fazer você se sentir mal a respeito de si mesmo. A propaganda faz você se sentir mal para fazê-lo comprar coisas das quais não precisa, os políticos fazem você se sentir incapaz para fazê-lo imaginar que depende deles para salvá-lo, mesmo seus amigos podem fazê-lo duvidar de si mesmo, ainda que inconscientemente, para ganhar alguma vantagem.
Você pode ter todos os recursos e o conhecimento do mundo, mas nada vai adiantar se você não se sentir empodeirado (empowered) para usá-los. É como ter uma Ferrari sem ter carta de motorista para dirigi-la!
Valorizar a si mesmo é sentir que você é bom o bastante para ter uma opinião, uma voz e que suas contribuições são importantes. É sua habilidade de ser independente e de não precisar de outra pessoa ou de uma instituição para sentir-se bem, autônomo e capaz de tomar as decisões necessárias para viver sua própria vida, do seu jeito.
Lição 10. Como dar sentido para a vida
Viver uma vida cheia de significado é, na verdade, uma combinação de várias coisas. Depende, é claro, de sua dedicação a um propósito ou a um objetivo. Mas também depende de sua capacidade de apreciar o "aqui e agora". E, finalmente, depende de você se dar conta de que seu lugar no mundo, seu significado, é alguma coisa que você mesmo precisa contruir.
===================
(*) Especialista canadense em educação e e-learning. Ele criou um blog especialmente dedicado para discutir as coisas que as escolas não ensinam e que são, na verdade, fundamentais.
Cepec- Centro de Estudos Politicos Econômicos e Culturais
Lição 1. Como prever as consequências
A frase mais comum depois de um desastre é "nunca imaginei"...
O fato é que a maior parte das pessoas tem muita dificuldade em prever as consequências das suas ações e as escolas parecem jamais ter pensado em ensinar como melhorar esse aspecto. Prever as consequências é parte ciência, parte matemática. É a habilidade de criar um modelo mental de uma sequência de eventos.
O problema é que em geral a gente confunde a previsão com o desejo e aí tudo fica muito complicado. Prever é avaliar o passado, reunir informações sobre o presente e, muitas vezes, brincar de estatística para responder a perguntas do tipo: que chances eu tenho de saltar de uma altura de 3 metros e sobreviver, são e salvo?
Lição 2. Como ler corretamente
Ao contrário do que você imagina, ler bem não tem nada a ver com ler literatura. Ler tem a ver com olhar para um texto e realmente entender o que está sendo dito (isso também vale para áudio e vídeo, é claro!) e compreender o que, embora não esteja expresso, é parte integrante do texto. Ler na entrelinhas, intuir o contexto, isso é LER.
Lição 3. Como distinguir fatos e ficção
Questionar o que que está sendo dito, aquilo que você lê ou vê na TV é uma ferramenta fundamental para viver num mundo onde todo mundo tem uma opinião sobre todas as coisas e essa opinião muitas vezes é apresentada como se fosse a verdade absoluta.
Lição 4. Como criar empatia com os outros
Muita gente vive no seu próprio mundinho fechado. Nem sempre isso é um problema, mas reconhecer que existem outras criaturas que compartilham nossos espaços e caminham ao nosso lado e que essas pessoas eventualmente também estão vivendo em seus mundinhos fechados é fundamental para a sobrevivência, a sua e, quem sabe até a de todos. Isso vai impedir você de assumir que todos os outros seres são iguais a você. E, ainda mais importante, reconhecer essa presença faz desse outro uma fonte surpreendente e fértil de conhecimentos, inspirações e novas idéias.
Lição 5. Como ser criativo
Acredite, todo mundo pode ser criativo. Nossa espécie é feita para ser assim. Com um pouco de prática você pode ficar muito bom nisso. Criatividade não nasce do nada. Em geral, ela surge como resposta a algum problema. Um bom jeito de exercitar a sua criatividade é procurar problemas que precisem ser resolvidos, coisas que merecem respostas, necessidades que precisam ser satisfeitas. Escreva sobre essas coisas que você vai encontrando por aí, quem sabe num blog?
Lição 6. Como se comunicar com clareza
Comunicar-se bem é, mais do que tudo, uma questão de saber o que dizer e de dominar algumas ferramentas. A parte mais difícil disso, pode acreditar, é saber o que dizer. A regra de ouro é: gaste mais tempo assegurando-se de que entendeu exatamente o que está querendo dizer e só depois colocando as idéias no papel. Os escritores e jornalistas, em geral, pensam num esqueleto antes de sequer começar a digitar a primeira linha.
Lição 7. Como aprender
Seu cérebro consiste em bilhões de células neurais ligas umas às outras. Aprender é essencialmente arrumar essas conexões. Seu cérebro está sempre aprendendo, esteja você estudando matemática ou olhando para o céu, porque essas conexões estão sempre sendo feitas. A diferença é "como" você aprende. E aprender é uma questão de prática e de repetição. Com o tempo você vai reconhecendo padrões e aplicando esses padrões a outras e outras situações.
Na próxima aula de matemática, tente pensar que estudar qualquer matéria é estudar os arquétipos, padrões básicos, que você vai reconhecer uma vez e depois outra e mais outra... Então tente perceber esses padrões sempre, em todas as disciplinas. Qual é o padrão e não quais são os fatos é a pergunta correta. Responder a essa pergunta vai fazer você aprender de um jeito muito mais fácil.
Lição 8. Como manter-se saudável
De um ponto de vista muito prático, manter a saúde envolve dois componentes: minimizar sua exposição à doenças e a toxinas e preservar seu corpo físico. Simples não é? No entanto, muitas vezes a gente acaba esquecendo que isso é, além de uma lição um direito. Voê nunca deveria ter que se justificar ou se explicar por tentar proteger sua saúde e sua vida. É seu direito absoluto fazer isso. Nenhuma consequência vale você abrir mão desse direito.
Lição 9. Como valorizar a si mesmo
É talvez um pouco cínico dizer isso, mas a sociedade é uma gigantesca conspiração para fazer você se sentir mal a respeito de si mesmo. A propaganda faz você se sentir mal para fazê-lo comprar coisas das quais não precisa, os políticos fazem você se sentir incapaz para fazê-lo imaginar que depende deles para salvá-lo, mesmo seus amigos podem fazê-lo duvidar de si mesmo, ainda que inconscientemente, para ganhar alguma vantagem.
Você pode ter todos os recursos e o conhecimento do mundo, mas nada vai adiantar se você não se sentir empodeirado (empowered) para usá-los. É como ter uma Ferrari sem ter carta de motorista para dirigi-la!
Valorizar a si mesmo é sentir que você é bom o bastante para ter uma opinião, uma voz e que suas contribuições são importantes. É sua habilidade de ser independente e de não precisar de outra pessoa ou de uma instituição para sentir-se bem, autônomo e capaz de tomar as decisões necessárias para viver sua própria vida, do seu jeito.
Lição 10. Como dar sentido para a vida
Viver uma vida cheia de significado é, na verdade, uma combinação de várias coisas. Depende, é claro, de sua dedicação a um propósito ou a um objetivo. Mas também depende de sua capacidade de apreciar o "aqui e agora". E, finalmente, depende de você se dar conta de que seu lugar no mundo, seu significado, é alguma coisa que você mesmo precisa contruir.
===================
(*) Especialista canadense em educação e e-learning. Ele criou um blog especialmente dedicado para discutir as coisas que as escolas não ensinam e que são, na verdade, fundamentais.
Cepec- Centro de Estudos Politicos Econômicos e Culturais
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