quarta-feira, 24 de março de 2010

Webjornalismo e mídia cidadã

Esse vídeo é pra quem gosta de pensar sobre webjornalismo e mídia cidadã.
Foi um TCC de Jornalismo da UFSC.
Vale a pena conferir até o final.

http://www.youtube.com/watch?v=C8r4Ax7YBWA

Um blog para consultar

Uma sugestão de fonte para textos bastante provocativos e instigantes é o blog da profa. Dra. Beatriz Dornelles.
Vale uma passadinha vez ou outra por lá e conferir textos selecionados por ela para refletir sobre práticas midiáticas.

O endereço é http://biadornelles.blogspot.com 

Boa leitura!

Webjornalismo e redes sociais

A Carol Terra, no seu blog http://rpalavreando.blogspot.com listou algumas indicações de bibliografia sobre redes sociais e webjornalismo.
Algumas ainda não consegui ver, mas reproduzo aqui as indicações para quem se interessa pelo tema.

Artigo: Usuário-mídia: O quinto poder.
Um estudo sobre as influências do internauta na comunicação organizacional - http://abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/GT3_Carolina.pdf

Veículo: Revista Abrare Renault
Data: Julho de 2009
Endereço: http://www.milxtor.com.br/abrare/_abrarenews_12.pdf (página 29)

Veículo: Revista Dealer
Data: Julho de 2009
Endereço: http://www.milxtor.com.br/dealer/_dealer_14.pdf (página 26)

Veículo: Portal Nós da Comunicação
Data: 09/06/2009
Endereço: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=127&tipo=G

Veículo: Blog Crise e Comunicação
Data: 10/06/2009
Endereço: http://criseecomunicacao.blogspot.com/2009/06/crise-e-comunicacao-em-tempos-de-redes.html

Veículo: Nós da Comunicação
Data: 17/11/2008
Endereço: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=95&tipo=E

Veículo: Site Encontro Digital
Data: Setembro de 2008
Endereço: http://www.encontrodigital.com.br/blog/?page_id=189

Recebi umas dicas de locais que reúnem bibliografia interessante na temática das mídias sociais também:

Bibliografia de Cibercultura (do professor e pesquisador, Alex Primo) - http://bibliografiadecibercultura.blogspot.com/.

Mais de 20 livros para baixar, no blog do GJOL - http://gjol.blogspot.com/2008/08/social-media-mais-de-20-livros-para.html.

Mais:

Links

ARAUJO, Elisa. Leitura de blogs influencia compra de produtos, pesquisa da Jupiter. 11/11/2008 (A). Disponível em HTTP://www.bluebus.com.br/show/2/87602/leitura_de_blogs_influencia_compra_de_produtos. Acesso em 12/11/2008.

ARAUJO, Elisa. A mídia social já é mainstream. 27/10/2008 (B). Disponível em HTTP://www.bluebus.com.br/show/2/87339/a-midia-social-ja-e-mainstream-diz-estudo-da-forrester-research. Acesso em 31/10/2008.

BISPO, Tainã. Redes sociais ganham apelo profissional. (25/08/2008) Disponível em http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/empresasetecnologia/151/redes+sociais+ganham+apelo+profissional,08258,,151,5112297.html?highlight=08258&newsid=5112297&areaid=151&editionid=2079. Acesso em 25/08/2008.

BLOGS já influenciam tanto quanto a grande mídia, diz pesquisa. 16/10/2008. Disponível em HTTP://uoltecnologia.blog.uol.com.br/arch2008_10_12_2008-10-18.html.

CHEROBINO, Vinícius. Don Peppers: reputação online vai definir sucesso das empresas. Disponível em http://computerworld.uol.com.br/gestao/2008/09/15/don-peppers-reputacao-online-vai-definir-sucesso-das-empresas). Acesso em 08/10/2008.

COGO, Rodrigo. Não tem jeito: o mundo mudou. Disponível em http://www.mundorp.com.br/cobertura-digitalage.asp. Acesso em 10/10/2008.

D´EGMONT, Tahiana. O sucesso das marcas nas redes sociais. 07/01/2009. Disponível em HTTP://webinsider.uol.com.br/print.php?id=4357. Acesso em 12/01/2009.

EMPRESAS recorrem à web para atrair clientes. 19/11/2008. Disponível em HTTP://info.abril.com.br/aberto/infonews/112008/19112008-5.shl. Acesso em 24/11/08.

FELITTI, Guilherme. State of blogsphere: a blogosfera como mídia madura e pessoal. Disponível em http://idgnow.uol.com.br/internet/ideia20/archive/2008/09/26/state-of-blogosphere-a-blogosfera-como-mdia-madura-e-pessoal/. Acesso em 13/10/2008.

MAIA, Viviane. Estão falando bem (e mal) de você. Junte-se a eles. Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Edição 238. Novembro de 2008(A). Disponível em http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1691395-2574,00.html. Acesso em 17/11/2008.

MAIA, Viviane. Falem bem ou mal, mas...Revista Época Negócios. Edição 21. Outubro de 2008(B). Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG84895-8377-21,00-FALEM+BEM+OU+MAL+MAS.html. Acesso em 30/10/2008.

MAIS DE 60% DAS EMPRESAS TERÃO COMUNIDADE ONLINE. Disponível em http://www.adnews.com.br/tecnologia.php?id=77735. Acesso em 13/10/2008.

RAMOS, Érika. A criação de marcas 2.0. Revista Consumidor Moderno. 15/03/2008. Disponível em http://www.consumidormoderno.com.br/canais/relacoes-de-consumo/a-criacao-de-marcas-2.0. Acesso em 12/02/2009.

RECUERO, Raquel. O que é mídia social? Disponível em http://pontomidia.com.br/raquel/arquivos/o_que_e_midia_social.html. Acesso em 03/10/2008.

RODRIGUES, Camila e ARRAIS, Daniela. Você é a propaganda. Folha de S.Paulo. Caderno de Informática, 26/03/2008. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/informat/fr2603200801.htm. Acesso em 12/02/2009.

SPYER, Juliano. Web 2.0? Melhor dizer mídia social ou colaborativa. Disponível em http://webinsider.uol.com.br/print.php?id=3263. Acesso em 29/10/2007.

TADEU, Erivelto. Reputação é tudo. Revista TI Inside. Edição n. 37 – Julho de 2008. Disponível em http://www.tiinside.com.br/revista.aspx?ID=92215. Acesso em 29/08/2008.

TERRA, C. F. . A comunicação bidirecional, direta e instantânea como o padrão dos relacionamentos organizacionais com os seus públicos. Prodam Revista Eletrônica, v. 2, p. 1-15, 2009. http://www.prodam.sp.gov.br/revista/default.asp?nome=edicoes/2ed_artigos.htm (terceiro artigo)

TERRA, C. F. . Usuário-mídia: o quinto poder. In: III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, 2009, São Paulo. Anais 2009, 2009. v. 3. p. 1-15. http://abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/GT3_Carolina.pdf.

TERRA, C. F. Blogs corporativos. Modismo ou tendência? São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008.

USER-GENERATED CONTENT É O CONSUMIDOR NO PODER NA INTERNET. Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/revista_meio_digital_v3_1/. Acesso em 12/12/2007.

Sobre o Twitter
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geek

Veja falando do Twitter
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/twitter-agregou-informacoes-instantaneas-429209.shtml

Twitter completa 3 anos
http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/23/twitter-completa-3-anos/

Como usar o twitter - corporativo
http://noticiare.wordpress.com/2009/03/13/guia-twitter-empresas-parte-2/

Empresas no Twitter
http://blog.fabioseixas.com.br/archives/2009/04/marcas_no_twitter_dicas_de_como_criar_e_manter_um_twitter_corporativo.html

Pra que serve o Twitter?
http://imezzo.wordpress.com/2007/08/16/para-que-serve-o-twitter/

As dez razões para as empresas não tweetarem (M&M):
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?As_10_razoes_para_empresas_nao_tweetarem

Especial de redes sociais (IT Web): http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=60502.

E para quem quiser conferir apresentações minhas: http://www.slideshare.net/carolterra.

Jargões da web: glossário de termos da internet que você leu, ouviu e quer entender melhor

Por Raul Oliveira 
Sempre que há uma reunião e alguém resolve falar difícil, penso se a pessoa sabe do que está falando. Na maioria das vezes, quando o indivíduo resolve utilizar aqueles termos escalafobéticos e acaba parecendo mais estrambótico do que gostaria. Não sabe.


Do lado oposto, é horrível não entender o que está sendo dito por alguém, convenhamos. Você se sente menos inteligente e, às vezes, é só um pouco de falta de tempo para pesquisar melhor. Se bem que até que existem aqueles que utilizam os termos da moda corretamente, e estes, normalmente, estudaram o termo e o que ele realmente significa para utilizá-lo no contexto.

Pensando nisso, e para acabar com as cenas de pastelão nas próximas reuniões, reunimos aqui as palavras da moda, utilizadas a torto e a direito e que você deveria, ao menos, tentar entender.

3G
terceira geração de padrões de tecnologia móvel, que habilita seu celular a trocar dados de maneira rápida, permitindo, assim, que você navegue na internet, por exemplo.

# Hashtags
palavra que vem com um sustenido (#) na frente. Com elas (hashtags) o usuário consegue adicionar informações ao seu tweet para facilitar as buscas por determinado tema. Em inglês, o sustenido é hash, por isso o nome Hashtags. Ao referenciar uma palavra com um "#" na frente, é possível seguir tudo o que é postado sobre o assunto. Um exemplo: ao seguir #yahoo, você será notificado cada vez que esse termo for adicionado ao Twiiter.

@
at ou "em" é símbolo utilizado antes do nome de algum usuário para direcionar o tweet a ele ou para se referir a ele. É também o símbolo que determina que seu email é algo do tipo: raul em yahoo.com.br

Acessibilidade
trata-se de tornar sites acessíveis a qualquer pessoa, trabalhando sua arquitetura para que a informação flua.

AdSense

plano publicitário do Google.

Ajax
um pacote amplo de tecnologias usado para criar aplicativos interativos. É abreviação de "JavaScript e XML assíncrono", uma das ferramentas mais "comumente" aplicadas entre os criadores de sites e serviços na web.

Atwração
paixão ou admiração por alguém no Twitter.

Avatar
uma imagem para representar de maneira imaginativa uma pessoa. O termo provém de uma palavra do sânscrito que significa a encarnação de um deus.

B2B, Business-To-Business
relação entre empresa e empresas.

B2C, Business-To-Consumer
relação entre empresa e consumidor.

B2E, Business-To-Employee
relação entre empresa e funcionário.

Baleiou (Baleiar) baleou
gíria utilizada para informar que determinado serviço está instável. No twitter, é representado pela "baleia", que avisa sobre a instabilidade do sistema.

Benchmark (marcos referenciais)
processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc.

Blogosfera
comunidade virtual formada por quem faz, hospeda e visualiza blogs.

Blogueiro
autor do blog.

Browser, navegador
é o programa de computador que você utiliza para ler as páginas da internet. O Internet Explorer é o browser que vem com o Windows. O Firefox é seu concorrente, assim como o Chrome, do Google, ou o Opera e todos, servem para a mesma coisa: navegar pelas páginas da internet.

Budget
Verba, porcentagem de dinheiro destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios etc.

Buzzword Compliant
produto que tem funcionalidades que estão na moda (Ajax, RSS, Facebook conect etc.)

Clickthrough
ato de clicar em um banner ou outro anúncio, que leva o visitante para o site do anunciante.

Cloud Computing
possibilidade de utilizar programas pela internet, sem precisar instalar nada no computador (Gmail e Google Docs trabalham em cima do conceito). Outros serviços ainda servem para você armazenar seus arquivos, como o skydrive.com ou o workspace.office.live.com. E assim por diante.

CMS - Content Management System
em português, CMS, pode ser traduzido como Sistema de Gestão de Conteúdos. Esse sistema (ou programa/plataforma) possui como objetivo simplificar e agilizar os processos de criação, publicação e administração de conteúdos em um site ou intranet.

Coach
pessoa que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.).

Core Business
relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz.

Co-twitterer, Cotwitteiro

a segunda pessoa que compartilha uma conta no Twitter para enviar tweets.

Criptografia
ciência e arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código. É parte de um campo de estudos que trata das comunicações secretas. É usada, dentre outras finalidades, para autenticar a identidade de usuários, autenticar transações bancárias, proteger a integridade de transferências eletrônicas de fundos e proteger o sigilo de comunicações pessoais e comerciais.

Default
padrão.

DM, Direct Message, Mensagem Direta
mensagens privadas do Twiiter.

Domínio
é o endereço dado a um site, por exemplo, yahoo.com, google.com etc.

Download
pegar, baixar ou transferir para seu computador um conteúdo da internet.

Downsizing
redução dos níveis hierárquicos em uma organização.

EAD

ensino a distância.

Egotwistico

que tem a tendência de falar excessivamente de si próprio no Twitter.

Empowerment
dar poder ao grupo/equipe.

E-Procurement
utilização da internet para automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa.

Facebook Conecte
lugar onde você preenche seus usuário e senha do Facebook e ele automaticamente dá acesso ao site que está tentando acessar. É uma tentativa de reduzir o número de senhas e nomes de usuários que são atualmente utilizados nos sites. Outros serviços parecidos são o OpenID, o LiveID etc.

Fail Whale
  baleia que aparece quando o Twitter sai do ar.

Flash Flash é um produto concebido pela Adobe Macromedia para criar animações e gráficas para web.

Folksonomia "ciência" que permite a cada usuário classificar com uma ou mais palavras-chaves, conhecidas como tags, determinado conteúdo.

Follow em português, seguir. Você "dá Follow" em pessoas cujas atualizações deseja acompanhar no Twiiter.

Follow Friday (#FF)  é a tradicional Sexta-feira para seguir. Nesse dia, os usuários tradicionalmente indicam a seus seguidores outros usuários a serem seguidos.

Follower, Following em português, seguidor, seguindo. Todos os contatos que acompanham as atualizações de algum usuário qualquer.

Forward encaminhar.

Gadgets dispositivos eletrônicos portáteis, como celulares, leitores de MP3 etc.

Green Washing tentativa de tornar um produto mais amigável ao meio ambiente, ou ecologicamente correto.

GUI Grafical User Interface ou Interface gráfica do usuário. A tela para a qual você está olhando agora, mas com o nome pomposo.

Housekeeping técnica para iniciar e manter os processos de qualidade e produtividade total em uma empresa.

Intranet são redes corporativas/internas que utilizam tecnologia e infraestrutura de comunicação de dados da internet. Normalmente funcionam como um web site, mas só podem ser acessadas dentro da empresa.

Keyword palavra-chave que se refere a um termo procurado ou utilizado.

Mailist, Mailing lista de email. Cadastro de endereço de email para envio de correspondência.

Market Share participação no mercado

Mash-ups serviços criados pela combinação diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo: um site de mapas com um serviço de anúncios indicação de bancos eletrônicos, ou rotas alternativas. Ou fotos dos locais.

Meme 1. Serviço do Yahoo. 2. Termo inventado pelo zoólogo e geneticista Richard Dawkins no seu livro _O Gene Egoísta_. Designa uma ideia isolada que reproduz a si própria utilizando como veículos pessoas e redes tecnológicas como a internet. Quando vemos a mesma notícia ou link a espalhar-se de modo quase exponencial pela blogoesfera, assistimos à reprodução de um meme. Esse conceito está na base de uma ciência: a memética.

Microblog serviço de blog que permite o envio de mensagens curtas (o Twitter é limitado a 140 caracteres).

Mídias sociais trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grande grupos. Significa a produção de muitos para muitos.

Mirror um servidor espelho de outro servidor. Um imagem exata daquele computador que está armazenada em outro lugar.

Newsletter email de notícias frequentemente utilizado para contar novidades sobre um site, produto ou serviço.

On The Job no dia a dia do trabalho, em tradução literal. Exemplos: treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas

Opt-in  opção de entrada em uma lista de emails, a qual normalmente serve para cadastrá-lo no recebimento de vários comunicados. Se você está com Opt-in, é porque aceitou, de alguma maneira, fazer parte daquele grupo.

Opt-out o contrário (antônimo) de Opt-in. É a opção de saída (out) de um mailing (lista de e-mails).

Outplacement investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionários em outra organização.

Outsourcing terceirização de todas as atividades que não fazem parte do negócio principal de uma empresa.

Podcast arquivos de áudio, geralmente MP3, criados por amadores ou profissionais para download e normalmente distribuídos via RSS. Ou seja, uma página em que você pode ouvir ou baixar arquivos de áudio, transformando-o em uma rádio online.

POP3 é a versão de um protocolo para transmissão de email. Post Office Protocol 3.

Query busca, procura de um registro, informação ou palavra.

Reply
resposta.

RSS Really Simple Syndication - formato de página que pode ser lido por programas especiais (agregadores) a fim de identificar atualizações em sites cadastrados.

RT, Retweet (RT)  repassar um tweet interessante feito por outra pessoa, seja uma que você segue ou outra qualquer. É o encaminhar do email, porém no Twiiter.

Search Engine ferramenta que disponibiliza uma busca dentro de certa quantidade de informação.

SEM Search engine marketing. Marketing de busca.

SEO Search engine optimization. Otimização de sites nos mecanismos de busca.

Social Bookmarks sabe os seus favoritos? Imagine-os compartilhados e todo mundo dando palpite. É isso, um site em que você armazena seus favoritos e os organiza de maneira que outros usuários possam utilizar também.

Spam o termo Spam, abreviação em inglês de "spiced ham" (presunto condimentado), é uma mensagem eletrônica não solicitada enviada em massa.

Spammer quem envia spam.

Stock Options
incentivo que permite aos funcionários comprarem ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado.

Subdomínio é um endereço secundário a partir de um endereço conhecido, por exemplo: br.yahoo.com, onde o br é o subdomínio do Yahoo!.

Tag marcadores, etiqueta, rótulo ou palavra-chave que generaliza ou classifica determinado assunto, imagem, texto etc.

Team Building dinâmica de grupo que compreende a construção ou execução de uma determinada tarefa por um grupo de pessoas.

Turnover rotatividade, movimentação, giro, circulação.

Twaffic Tráfego do Twitter.

Twam spams pelo Twitter.

Twammer spammers que usam o Twitter.

Tweetaholic pessoa viciada em comentar, opinar, informar e escrever tweets diversos.

Tweets são as mensagens escritas no Twitter; possuem um limite de 140 caracteres.

Twequilíbrio quando o número de Followers e Following é praticamente igual.

Twerd termo utilizado para divulgar um twitteiro nerd.

Twewbie referência a um novato no twitter (newbie).

Twitosfera comunidade de usuários do Twitter.

Twittar postar no Twitter.

Twitteiro  pessoa que usa o serviço para se comunicar, divulgar alguma coisa além de ficar atento assuntos das mais diversas áreas por meio de tweets.

Twitterholic viciado em Twitter.

Unfollow deixar de seguir alguém.

Upload
envio de material, arquivo, foto, para a internet.

URL abreviação de Universal Resource Locator. Sequência de caracteres que indica a localização de um recurso na internet. Exemplo: www.yahoo.com.br, www.buscape.com.br.

Video on Demand literalmente, serviço de vídeo a pedido. Permite o envio de um arquivo de vídeo a um cliente de acordo com um pedido individual, distinguindo-se, dessa forma, da transmissão de vídeo (broadcast) que faz emissão simultânea para todos os clientes.

Web 2.0
termo criado em 2004 pela empresa O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização em suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.

Web Design design específico para conteúdos web.

Webmaster um webmaster é alguém que tem a seu cuidado a tarefa de criar e realizar a gestão de um determinado site.

Widgets pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidade específicas ao utilizador (previsão do tempo, cotação de moedas, relógio etc.)

Wi-Fi, Wireless Wireless Fidelity (sem fios) é o conjunto de tecnologias de comunicação rádio ou sistemas de telecomunicações em que os sinais são transmitidos por ondas eletromagnéticas (rádio), dispensando o uso de fios.

Wikis chamado "wiki" por consenso, o software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha de ser revisto antes de sua publicação.

Fontes consultadas
Wiktionary
Twittonary
Guia RH
Glossário
Torque
Dicweb

Geek.com.br 

Fonte: Yahoo Informática

quarta-feira, 10 de março de 2010

Saudade dos velhos tempos...

José Antônio Oliveira de Resende

Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura,
da Universidade Federal de São João del-Rei.


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança.... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Desvios, omissões e jornalismo

Olá pessoal!

Em uma aula de Mídia e Cultura no curso de Jornalismo da Unoesc, o posicionamento dos meios de comunicação sobre questões que envolvem o desenvolvimento social, político e econômico de um país vieram à pauta. E em tempos de responsabilidade ambiental, os futuros jornalistas não podem se omitir do processo, repercutindo apenas aquilo que convém aos interesses de quem já detém o poder econômico. Minha intenção aqui é oferecer subsídios para uma discussão racional e consciente sobre o tema.

Comecemos com o pensamento filosófico imputado aos portugueses na época do descobrimento do Brasil e hoje tão criticado pelos brasileiros – o extrativismo. Portugal era um país pujante e desenvolvido na época em que aportou no país, não por suas indústrias de manufatura do material extraído das colônias, mas por sua grande habilidade em construir navios. Na verdade, Portugal chegou a possuir a maior frota marítima do mundo entre os séculos XVI e XVII. Assim, seu espírito estava voltado ao transporte, à transposição dos mares, ao comércios de especiarias retiradas das colônias. Já Holanda e Inglaterra se preocuparam em desenvolver indústrias que pudessem manufaturar tais especiarias e produtos naturais a fim de atender o mercado interno. A visão portuguesa estava voltada para o mercado internacional e seus esforços focados no transporte, não na extração ou na transformação dos produtos vendidos.

Se Portugal fosse uma empresa, ela seria vista como próspera e transnacional. E isso não causaria nenhum espanto, remorso ou diminuiria sua importância num contexto mais amplo. A mesma idéia, de extração de recursos naturais não renováveis, é vivida pelos países que enriqueceram às custas do petróleo: Arábia Saudita, Kwait, Iraque, Irã e até os Estados Unidos. A lógica é simples: retirar da natureza enquanto ela oferecer o líquido precioso e, paralelo a isso, procurar novas reservas para continuar a exploração sem pensar em devolver nada à natureza.

A pergunta que ambientalistas fazem ao mundo e deveria ser ecoada pelos jornalistas é simples: qual o custo de tudo isso? Como continuar “sugando” elementos da natureza, sem reposição, e achar que isso vai existir para sempre? O que acontecerá quando o petróleo do mundo acabar? É preciso pensar em novos tipos de energia, mais limpos e renováveis.

A utilização de outros tipos de energia que não sejam a base de queima de combustível já estão em estudo e algumas até sendo usadas. São os casos da energia aeólica (força dos ventos), utilizando o movimento das ondas do mar e até o biocombustível. Esse último caso deve ter especial atenção pois gera empregos, pode ser explorado com o uso racional do solo e das águas, é renovável e poderia colocar o Brasil (por sua extensão continental e história que favorece a agricultura) num patamar de país de primeiro mundo, como produtor fundamental de grãos geradores de energia.

As mudanças não seriam tão drásticas, já que os mecanismos que funcionam a base de queima de combustíveis continuariam funcionando com pequenas modificações, apenas com um líquido que pode ser extraído de plantas ao invés de simplesmente extraído (sem reposição) da Terra. Porém, uma discussão levantando dúvida sobre a valorização do biocombustível em detrimento da produção de alimentos poderia agravar a situação de fome no mundo. Particularmente, acredito que a fome no mundo possa ser solucionada com vontade política. Basta, por exemplo, taxar a produção de biocombustível ou criar incentivos fiscais aos produtores de alimentos. Além disso, devemos considerar o “terroir” das regiões. Ninguém planta soja na encosta de um morro, por exemplo, mas uvas se dão bem nesse tipo de relevo acidentado.

Agora, imaginemos o porquê dos biocombustíveis saírem da pauta tão rapidamente quanto entraram nos últimos dois anos. Colocar o Brasil num contexto de autosuficiência na produção de combustíveis, transformando-o quem sabe num produtor internacional de biocombustível para abastecer mercados como o asiático e o europeu, seria assumir a possibilidade de uma fragilização na imagem de líder econômico mundial que os Estados Unidos ostenta para si e para o restante do planeta.

Reflexo imediato dessa pressão internacional é o anúncio da descoberta DA POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA de petróleo em camadas profundíssimas do oceano Atlântico, em costas brasileiras – o chamado Pré-Sal. Pouco ou nada é divulgado sobre essa possibilidade não ser confirmada. Pouco ou nada é divulgado sobre não existir, em lugar nenhum do planeta, tecnologia capaz de acessar esse petróleo. Pouco ou nada é divulgado sobre o porquê de gastarmos bilhões de reais numa tecnologia avançadíssima para extrairmos da natureza um tipo de combustível que tem seus dias contados (mais cedo ou mais tarde vai acabar), tendo tanta terra e conhecimento para produzir biocombustível. Pouco ou nada é divulgado sobre a relação do Brasil com o Irã (país que pode desenvolver tal tecnologia para extração do petróleo no Pré-Sal) e do possível interesse daquele país nos resíduos nucleares (lixo tóxico) de Angra I e II.

Em resumo, ser jornalista é mais fazer mais do que simplesmente reproduzir discursos de outros, ainda mais quando esses discursos omitem, distorcem ou agridem a liberdade de informação, a promoção da autonomia e a cidadania das pessoas. Ser jornalista é reportar as informações, cobrir o maior espectro possível de dados e versões e promover a ligação e a interpretação de tais dados. Menos do que isso é assumir uma postura de “porta-microfones”.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Reflexões sobre música sertaneja

Uma discussão com o Andrei, acadêmico de jornalismo da Unochapecó, rendeu boas reflexões que procuro repartir aqui com você, caro leitor.

Como princípio foi questionado se haveria alguma base científica para explicar o “BOOM” do fenômeno Sertanejo Universitário. A resposta foi: “Claro! Várias!”
A primeira abordagem histórico-materialista explora a evolução econômica brasileira na segunda metade do século XX. Até 1945 o Brasil era nitidamente urbanizado em grandes centros e muito carente de infraestrutura no aqui chamado Brasil continental, ou seja, a esquerda do Tratado de Tordesilhas.

Um exemplo disso é a formação das cidades do Mato Grosso, derivadas da expansão das vilas montadas pelos seringalistas e a relação com os índios (algumas tribos inclusive com hábitos canibais) consolidadas a partir de 1922, mas com auge econômico e político estruturado durante a 2ª GG (1945). Esse era o momento histórico e político que colocava o Brasil como personagem relevante no contexto internacional, como principal produtor de borracha para os países em guerra.

A colonização do extremo-oeste catarinense é outro exemplo. Como forma de ocupar o território e fortalecer a identidade nacional, famílias de descendentes italianos e alemães que haviam migrado para o Rio Grande do Sul foram atraídos pela abundância de terras férteis e baratas oferecidas pelas empresas colonizadoras como a do Cel. Bertasso. São Miguel do Oeste, hoje tratada pelas lideranças comunitárias como pólo microrregional do extremo-oeste, recebeu as primeiras 16 famílias em 1946 (conseguindo sua emancipação política em 1952).

O desenvolvimento vivido na era Vargas e consolidado com o governo de Jucelino Kubitschek de Oliveira estava impregnado no modo de viver e de se organizar desses primeiros habitantes. Primordialmente era um modo agrícola de produção, com pequenas propriedades, uma economia quase de subsistência pelo isolamento geográfico (o asfalto só chegou ao extremo-oeste pela BR 282, rodovia que liga um extremo a outro do estado de Santa Catarina, na década de 1980) e fortemente marcado pelas tradições da cultura germânica e italiana católicas e da gaúcha. Com a proximidade de outro estado (Rio Grande do Sul está a 70 quilômetros na direção Sul, dividido pelo rio Uruguai, e Paraná a 70 quilômetros na direção Norte, dividido por fronteira seca determinada geopoliticamente), é mais forte a influência de valores, história e tradições do povo riograndense do que uma aceitação da identidade dos catarinenses litorâneos (alemães luteranos, açorianos).

Esse Brasil continental e agrícola encontrou na moda de viola (adaptação de ritmos espanhóis e portugueses em instrumentos de corda improvisados com fios de arame de cercas rurais) uma forma de vazão aos sentimentos religiosos, valores, tradições e histórias da mitologia popular, num sincretismo entre brancos, índios, negros e caboclos.

Com a crise no setor primário, agravada por políticas de incentivo à indústria e à prestação de serviços (desenvolvimentismo da metade do século XX) as estatais e os cargos públicos se proliferaram. O homem do campo abandonou suas terras em busca da segurança de um salário mensal e o sonho das vantagens consumistas que as grandes metrópoles ofereciam. Era o êxodo rural, vivido nos anos 1970 e 1980. Porém, sem qualificação para atender às necessidades na indústria e sem terra para plantar, essas famílias engordam os cinturões da miséria e fizeram aparecer a precariedade da infraestrutura urbana. Com isso, minaram os planos de um crescimento ordenado das cidades. Estava instalada a miséria no Brasil litorâneo.

A década de 1990 chegou e com ela as medidas econômicas que tornaram a moeda forte e controlaram a inflação. Era possível planejar gastos e rendimentos a médio e longo prazos. O início do novo século vive então uma mudança mercadológica. Uma fatia do mercado com baixo poder de compra tem sede de consumo. As grandes redes de varejo facilitam o acesso ao crédito e TVs, geladeiras, sofás, carros e outros tantos bens de consumo são rapidamente adquiridos pela classe pobre.

Essa classe baixa com um grande apetite de consumo e alvo das grandes redes de varejo (grandes anunciantes da mídia) também mantém consigo o apreço pela música sertaneja, moda de viola e ritmos afins. A manutenção de elementos culturais (como a música) fazendo referência às raízes e hábitos interioranos mantém a identidade menos fragmentada, já que os estímulos de avanços tecnológicos e relação com o trabalho, típicos de uma cultura urbana, nem sempre são experimentados pela população que vive nas periferias das cidades. Tais elementos “caipiras” são adicionados pela indústria cultural então aos seus produtos voltados à classe baixa de origem rural e massificadamente distribuídos pelos meios de comunicação como “novos” produtos.

Com baixa escolaridade (até pela política elitista de acesso ao ensino superior vigente até 2004), o investimento em condições de melhoria no status e na qualidade de vida pelo aprimoramento intelectual e desenvolvimento de habilidades é facilmente substituído pelo consumo imediato de produtos midiaticamente fabricados – inclusive culturalmente.

Música de baixa complexidade, seja na estrutura (ritmo, melodia, compasso) e na letra (rimas simples, palavras de uso coloquial e cotidiano), segundo a Gestalt, são facilmente assimiladas (e também substituídas). Já a Escola de Frankfurt observa a dinâmica midiática que se apropria das manifestações culturais populares, pasteuriza-as transformando o conteúdo em massivo e devolve à população em repetidas e incansáveis vezes até que por behaviorismo (condicionamento psicológico), sejam assimiladas e interiorizadas sem crítica ou reflexão.

Associando esses fatores a uma nova mudança política no que diz respeito ao sistema educacional brasileiro, é possível identificar como objetivo atual (final da primeira década do séc. XX) facilitar o acesso ao ensino superior com a abertura de mais e mais faculdades (que não exige produção e investimento em pesquisa), cursos no sistema de educação a distância sem o devido controle de qualidade (transformando a educação numa fabricação em série de saberes prontos e estanques) e a desregulamentação de profissões (como a de jornalista, por exemplo), temos ingredientes suficientes para transformar a educação em mais um produto. O efeito imediato pode ser percebido nas universidades, onde muitas pessoas dessa classe economicamente baixa tiveram acesso às salas de aula do ensino superior, com todas as limitações e deficiências que o histórico de uma rede de ensino pública sucateada e descompromissada pode proporcionar .

Abriu-se aí uma oportunidade para a indústria cultural associar a música sertaneja (estigmatizada na década de 1980 como pobre e interiorana) ao status do conceito universitário (elitista, segmentado, superior, de ascensão social e rico), oferecendo aos “emergentes” um novo-velho produto, sem causar estranhamento e favorecendo a baixa complexidade na elaboração dos conteúdos.

Essas reflexões talvez ofereçam pistas para entender como e porquê o fenômeno do Sertanejo Universitário ganhou espaço privilegiado no cotidiano e na cultura do povo brasileiro.