Há pouco eu comentava algo sobre censura, controle da informação, manipulação ideológica explícita e implícita e tudo isso aplicado ao jornalismo contemporâneo.
Mais dados sobre esse assunto possem ser revistos no texto a seguir:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=482IMQ001
Fica a sugestão de leitura.
domingo, 27 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Fim dos jornais impressos?
A discussão é antiga (do tempo do início da internet...) e ainda não encontrou argumentos definitivos.
O site www.observatoriodaimprensa.com.br levanta mais uma vez as possibilidades e as vertentes, alimentando uma observação crítica sobre o assunto.
Vale a leitura - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=480IMQ003
Depois disso, cabem alguns minutos de reflexão sobre quais os nichos a serem atendidos então?
E o hábito de virar as páginas será substituído pelo "virar de páginas virtual", já incluso em alguns sites de veículos antes caracterizados como impressos e hoje migrando para o ciberespaço?
É possível pensar numa predominância do acesso às informações via internet num país tão bi-polarizado como o Brasil, onde apenas 20% da população (litorânea) tem acesso à rede mundial de computadores e seus bancos de dados em 2008?
Será que a ditadura do tempo/espaço sobre as notícias / reportagens, que troca a profundidade e o debate sobre idéias pelo lide conciso e objetivo, será a única fórmula possível de consumo das informações?
Onde fica o espaço do estilo, da criatividade, da sensibilidade e do ponto-de-vista do repórter diante da repressão comercial / mercadológica e comportamental (sengundo a percepção dos veículos litorâneos voltados aos 20% dos brasileiros com acesso à internet) contemporânea?
Responda quem puder...
O site www.observatoriodaimprensa.com.br levanta mais uma vez as possibilidades e as vertentes, alimentando uma observação crítica sobre o assunto.
Vale a leitura - http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=480IMQ003
Depois disso, cabem alguns minutos de reflexão sobre quais os nichos a serem atendidos então?
E o hábito de virar as páginas será substituído pelo "virar de páginas virtual", já incluso em alguns sites de veículos antes caracterizados como impressos e hoje migrando para o ciberespaço?
É possível pensar numa predominância do acesso às informações via internet num país tão bi-polarizado como o Brasil, onde apenas 20% da população (litorânea) tem acesso à rede mundial de computadores e seus bancos de dados em 2008?
Será que a ditadura do tempo/espaço sobre as notícias / reportagens, que troca a profundidade e o debate sobre idéias pelo lide conciso e objetivo, será a única fórmula possível de consumo das informações?
Onde fica o espaço do estilo, da criatividade, da sensibilidade e do ponto-de-vista do repórter diante da repressão comercial / mercadológica e comportamental (sengundo a percepção dos veículos litorâneos voltados aos 20% dos brasileiros com acesso à internet) contemporânea?
Responda quem puder...
domingo, 6 de abril de 2008
Algumas reflexões pertinentes...
Vale a pena dar uma passada pelo www.observatoriodaimprensa e verificar algumas das crônicas mais inteligentes a respeito de mídia no universo "virtual"...
Vai a dica:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=479FDS007
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=479TVQ006
Boa leitura!
Vai a dica:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=479FDS007
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=479TVQ006
Boa leitura!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
TV e novas tecnologias
Duas notícias publicadas pela grande mídia nos últimos dias chamaram a minha atenção. A primeira tratando sobre a oferta de TV pelo/no celular. A segunda, sobre a modificação nas regras para transmissão de canais da TV por assinatura. Diante das duas situações perguntaram a minha opinião. Pois bem...
Quando falamos de democratização do acesso à comunicação, TV pelo celular me parece um passo importante, tecnologicamente falando. O Brasil é um dos maiores mercados de aparelhos de telefonia móvel do mundo. Se os serviços oferecidos pelas empresas que administram essa concessão forem de qualidade e promoverem o acesso à informação, quem ganha é o usuário. Porém, seria ingenuidade pensar que não perceberíamos outras questões envolvidas: 1) com o cinema, por exemplo, investindo tempo, dinheiro e tecnologia para a produção de filmes que têm mais do que falas em sua linguagem, afinal, é arte, será que os conteúdos serão devidamente apreciados e valorizados, respeitados e compreendidos numa tela de 3 polegadas? E, se não forem, não estaremos diminuindo a arte, a sensibilidade, o trabalho e o investimento aplicado sobre essa forma de comunicação?; 2) As operadoras de telefonia celular (nenhuma nacional) terão o direito de serem também prestadoras de serviço, no sentido de conteúdo, para os usuários? Se isso acontecer, não estaremos fortalecendo a idéia de empresas gigantes, que por estarem inseridas em contextos políticos e econômicos de interesses privados, não manipularão e silenciarão as vozes "menores", agindo na contra-mão da democratização do acesso à comunicação em época de web 2.0?.
Falando sobre a lei que obriga percentuais de produção nacional em canais de TV por assinatura, também temos dois lados: 1) por obrigação, aumentaria (num primeiro momento) o espaço de veiculação de obras já existentes, valorizando o pessoal e o tempo investido, dando caráter de arte / educação à TV (hoje quase que exclusivamente relegada ao entretenimento), encarecendo um pouquinho o serviço por um bem maior - valorização da cultura nacional; 2) aí, num segundo momento, havendo consumo para as produções, talvez aumentem os incentivos e abra-se nesse momento um nicho maior de atuação para os comunicadores e artistas; 3) a concorrência interna (entre os canais) é um ótimo termômetro de qualidade, porque um documentário não vai concorrer com outro do mesmo canal, mas com produções do History ou Discovery e se os canais quizerem manter o padrão, terão que investir localmente. Então, mesmo que haja num primeiro momento uma discussão sobre o livre-arbítrio, sobre o lance de que se o consumidor optasse por consumir cultura local não assinaria a TV por cabo, ficando com os canais em sinal aberto, numa reflexão rápida é possível perceber que esse é o discurso que o Marx chamava de Alienação, não é? Por que não pensar a médio e longo prazo, pro bem das nossas programações?
Quando falamos de democratização do acesso à comunicação, TV pelo celular me parece um passo importante, tecnologicamente falando. O Brasil é um dos maiores mercados de aparelhos de telefonia móvel do mundo. Se os serviços oferecidos pelas empresas que administram essa concessão forem de qualidade e promoverem o acesso à informação, quem ganha é o usuário. Porém, seria ingenuidade pensar que não perceberíamos outras questões envolvidas: 1) com o cinema, por exemplo, investindo tempo, dinheiro e tecnologia para a produção de filmes que têm mais do que falas em sua linguagem, afinal, é arte, será que os conteúdos serão devidamente apreciados e valorizados, respeitados e compreendidos numa tela de 3 polegadas? E, se não forem, não estaremos diminuindo a arte, a sensibilidade, o trabalho e o investimento aplicado sobre essa forma de comunicação?; 2) As operadoras de telefonia celular (nenhuma nacional) terão o direito de serem também prestadoras de serviço, no sentido de conteúdo, para os usuários? Se isso acontecer, não estaremos fortalecendo a idéia de empresas gigantes, que por estarem inseridas em contextos políticos e econômicos de interesses privados, não manipularão e silenciarão as vozes "menores", agindo na contra-mão da democratização do acesso à comunicação em época de web 2.0?.
Falando sobre a lei que obriga percentuais de produção nacional em canais de TV por assinatura, também temos dois lados: 1) por obrigação, aumentaria (num primeiro momento) o espaço de veiculação de obras já existentes, valorizando o pessoal e o tempo investido, dando caráter de arte / educação à TV (hoje quase que exclusivamente relegada ao entretenimento), encarecendo um pouquinho o serviço por um bem maior - valorização da cultura nacional; 2) aí, num segundo momento, havendo consumo para as produções, talvez aumentem os incentivos e abra-se nesse momento um nicho maior de atuação para os comunicadores e artistas; 3) a concorrência interna (entre os canais) é um ótimo termômetro de qualidade, porque um documentário não vai concorrer com outro do mesmo canal, mas com produções do History ou Discovery e se os canais quizerem manter o padrão, terão que investir localmente. Então, mesmo que haja num primeiro momento uma discussão sobre o livre-arbítrio, sobre o lance de que se o consumidor optasse por consumir cultura local não assinaria a TV por cabo, ficando com os canais em sinal aberto, numa reflexão rápida é possível perceber que esse é o discurso que o Marx chamava de Alienação, não é? Por que não pensar a médio e longo prazo, pro bem das nossas programações?
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