Nada de novo falar sobre a importância das contribuições indígenas e negras na formação étnica e cultural brasileiras. Acredito que a novidade esteja na estratégia utilizada pelo Governo para fomentar essa idéia: publicada no Diário Oficial da União esta semana, alteração na Lei de Diretrizes Básicas (LDB) do ensino fundamental e médio cria a obrigatoriedade do estudo sobre a história dos povos indígenas e negros e suas contribuições à cultura brasileira.
Na primeira tentativa de promover a igualdade racial, o mesmo governo implica vertical e arbitrariamente sobre as Instituições de Ensino Superior (IES) a chamada "Política de Cotas para Negros". A medida prevê que universidades admitam pessoas declaradamente negras ou mestiças, mesmo que a nota dessas no processo seletivo seja inferior a de pessoas declaradamente brancas. Ora, criar lei para oficializar um tratamento diferenciado, especial (mesmo que de proteção) sobre uma etnia é, ao meu ver, a discriminação oficial.
Os que me conhecem sabem que defendo um outro viés de fomento à inclusão dos pobres (indiferente da cor da pele) no ensino superior. Exemplo disso seria uma linha de bolsas e incentivos salariais para os docentes, tendo como critério a produtividade do professor do ensino fundamental, baseado em índices de aproveitamento de conteúdos por parte dos alunos e permanência deles na rede de ensino. Mas isso é outra história.
Agora resta saber se os frutos dessa iniciativa, que brota de uma semente de valorização da cultura brasileira, vai gerar frutos que serão degustados por todos, ou se mais uma vez a política excludente vai cavar um buraco para tapar outro. Quando virá a lei que defende uma história responsável e mais abrangente, incluindo aí etnias como a italiana, germânica e japonesa???
sábado, 15 de março de 2008
domingo, 9 de março de 2008
Pra pensar...
... os jornalistas continuam publicando "resultados de pesquisas" sem deixar claro os critérios adotados como, por exemplo, o universo estudado.
Dizem ser a opinião de brasileiros, mas não deixam claro quantos entrevistados em cada área e a relação com a densidade demográfica, por exemplo.
É o que podemos chamar de "meio jornalismo", ou seja, "meio serviço" prestado à comunidade.
Uma pergunta: quanto você paga por um conserto no seu carro onde sobram peças depois do serviço ou faltam funções no veículo depois de alterado pelo mecânico?
Pesquisa aponta que 26% dos brasileiros admitem tortura
Estudo diz que um em cada quatro brasileiros aprovaria a tortura para obter confissões de criminosos
Uma pesquisa sobre valores do brasileiro, publicada pelo jornal O Globo deste domingo, revelou que 26% dos entrevistados admitem a tortura como método de interrogatório. A Pesquisa sobre Valores e Atitudes da População Brasileira, foi realizada pela agência Nova S/B em parceria com o Ibope.A pergunta feita aos entrevistados citava o filme Tropa de elite e lembrava que os policiais usam práticas violentas, consideradas tortura. Para 68% dos entrevistados, a violência contra suspeitos é inadmissível. Entre os 26% que admitem a tortura, 51% se deram notas 9 e 10; 32% se deram notas de 6 a 8. Houve disparidade nas respostas dadas por diferentes classes sociais. Entre pessoas com renda superior a cinco salários mínimos, 42% aprova a prática, enquanto aqueles que ganham até um salário, o número não passa de 19%. Para aqueles que declararam ter curso superior, o índice é alto, 40%.A pesquisa publicada no jornal também revela preconceito de raça e orientação sexual, onde 33% admitem que se afastariam de um amigo caso esse revelasse ser homossexual.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/
Dizem ser a opinião de brasileiros, mas não deixam claro quantos entrevistados em cada área e a relação com a densidade demográfica, por exemplo.
É o que podemos chamar de "meio jornalismo", ou seja, "meio serviço" prestado à comunidade.
Uma pergunta: quanto você paga por um conserto no seu carro onde sobram peças depois do serviço ou faltam funções no veículo depois de alterado pelo mecânico?
Pesquisa aponta que 26% dos brasileiros admitem tortura
Estudo diz que um em cada quatro brasileiros aprovaria a tortura para obter confissões de criminosos
Uma pesquisa sobre valores do brasileiro, publicada pelo jornal O Globo deste domingo, revelou que 26% dos entrevistados admitem a tortura como método de interrogatório. A Pesquisa sobre Valores e Atitudes da População Brasileira, foi realizada pela agência Nova S/B em parceria com o Ibope.A pergunta feita aos entrevistados citava o filme Tropa de elite e lembrava que os policiais usam práticas violentas, consideradas tortura. Para 68% dos entrevistados, a violência contra suspeitos é inadmissível. Entre os 26% que admitem a tortura, 51% se deram notas 9 e 10; 32% se deram notas de 6 a 8. Houve disparidade nas respostas dadas por diferentes classes sociais. Entre pessoas com renda superior a cinco salários mínimos, 42% aprova a prática, enquanto aqueles que ganham até um salário, o número não passa de 19%. Para aqueles que declararam ter curso superior, o índice é alto, 40%.A pesquisa publicada no jornal também revela preconceito de raça e orientação sexual, onde 33% admitem que se afastariam de um amigo caso esse revelasse ser homossexual.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/
O outro lado da notícia...
O direito de saber e a resistência a saber
Luiz Weis em 9/3/2008
Como diz o outro, não tenho a solução, mas admiro o problema.
E o problema é o seguinte:
1) Todos temos nossas idéias preconcebidas – para tentar resumir em duas palavras uma infinidade de estados mentais/emocionais através dos quais filtramos a realidade, torturando os fatos até que eles se rendam às nossas verdades.
2) Nas inumeráveis atividades em que isso pode prejudicar o seu exercício, se espera dos que as praticam que, até onde isso for humanamente possível, policiem a sua subjetividade para que não interfira no seu desempenho; essa norma muitas vezes não é seguida ao pé da letra, mas seria muito pior se ela nem fosse considerado parte essencial das respectivas éticas profissionais.
3) Jornalistas, por exemplo, são treinados a se pautar pelo princípio da objetividade, especialmente quando se trata de recolher e transmitir informações; de novo, apesar da eterna distância, menor ou maior, entre o aprendido e o praticado, menos mal que o certo seja não brigar com os fatos.
4) Já o leitor, espectador ou ouvinte nem sequer tem a obrigação de ser objetivo diante da notícia; está livre para registrá-la e integrá-la ao seu estoque de conhecimentos como os seus juízos de valor e suas paixões ditarem – o que não quer dizer que estes prevaleçam invariavelmente sobre a nossa capacidade de discernir entre o que as coisas são, ou parecem ser, e o que gostaríamos que fossem.
5) Daí que nos informamos mal não apenas por culpa ou dolo de quem a repassa, mas também – e às vezes até muito mais – pelas imperfeições dos nossos “aparelhos receptores”, quando não tentamos compensá-las, mediante uma disciplina como a que exigimos dos fornecedores de notícias.
6) Eis enfim o problema por inteiro: em conseqüência, o direito social à informação, que fundamenta a legítima exigência da honestidade jornalística – mas nada exige, nem poderia, do destinatário do material jornalístico – não raro colide com a propensão individual, induzida ou espontânea, a distorcer a informação recebida; com todos os males que isso acarreta, seja para o modo como percebemos e julgamos o jornalismo, seja para o debate público das questões levadas à ordem do dia pela mídia.
7) No limite, é o direito de saber correndo o risco de ser solapado pela resistência a saber.
Nada do que foi escrito aqui teve a intenção de absolver a mídia de suas freqüentes mazelas. Ao contrário, confrontar o que ela faz com o que ela diz que se propõe a fazer – a premissa maior da observação da imprensa – é o que se diz da educação: dever de todos.
A intenção foi só a de atrair o interesse do eventual leitor para a parte que nessa história toca ao proverbial “outro lado” – o dele.
Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br
Luiz Weis em 9/3/2008
Como diz o outro, não tenho a solução, mas admiro o problema.
E o problema é o seguinte:
1) Todos temos nossas idéias preconcebidas – para tentar resumir em duas palavras uma infinidade de estados mentais/emocionais através dos quais filtramos a realidade, torturando os fatos até que eles se rendam às nossas verdades.
2) Nas inumeráveis atividades em que isso pode prejudicar o seu exercício, se espera dos que as praticam que, até onde isso for humanamente possível, policiem a sua subjetividade para que não interfira no seu desempenho; essa norma muitas vezes não é seguida ao pé da letra, mas seria muito pior se ela nem fosse considerado parte essencial das respectivas éticas profissionais.
3) Jornalistas, por exemplo, são treinados a se pautar pelo princípio da objetividade, especialmente quando se trata de recolher e transmitir informações; de novo, apesar da eterna distância, menor ou maior, entre o aprendido e o praticado, menos mal que o certo seja não brigar com os fatos.
4) Já o leitor, espectador ou ouvinte nem sequer tem a obrigação de ser objetivo diante da notícia; está livre para registrá-la e integrá-la ao seu estoque de conhecimentos como os seus juízos de valor e suas paixões ditarem – o que não quer dizer que estes prevaleçam invariavelmente sobre a nossa capacidade de discernir entre o que as coisas são, ou parecem ser, e o que gostaríamos que fossem.
5) Daí que nos informamos mal não apenas por culpa ou dolo de quem a repassa, mas também – e às vezes até muito mais – pelas imperfeições dos nossos “aparelhos receptores”, quando não tentamos compensá-las, mediante uma disciplina como a que exigimos dos fornecedores de notícias.
6) Eis enfim o problema por inteiro: em conseqüência, o direito social à informação, que fundamenta a legítima exigência da honestidade jornalística – mas nada exige, nem poderia, do destinatário do material jornalístico – não raro colide com a propensão individual, induzida ou espontânea, a distorcer a informação recebida; com todos os males que isso acarreta, seja para o modo como percebemos e julgamos o jornalismo, seja para o debate público das questões levadas à ordem do dia pela mídia.
7) No limite, é o direito de saber correndo o risco de ser solapado pela resistência a saber.
Nada do que foi escrito aqui teve a intenção de absolver a mídia de suas freqüentes mazelas. Ao contrário, confrontar o que ela faz com o que ela diz que se propõe a fazer – a premissa maior da observação da imprensa – é o que se diz da educação: dever de todos.
A intenção foi só a de atrair o interesse do eventual leitor para a parte que nessa história toca ao proverbial “outro lado” – o dele.
Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br
No caminho inverso...
Microimprensa cresce graças à nova estratégia editorial
Carlos Castilho em 7/3/2008
Contrariando a sucessão ininterrupta de más noticias sobre a crise na grande imprensa, começam a pipocar informações otimistas sobre a performance da chamada microimprensa, formada por jornais locais, comunitários e hiperlocais (bairro e rua).
O fenômeno, que está ocorrendo tanto nos países ricos como nos pobres, está delineando uma nova estratégia editorial baseada no foco comunitário e na convergência de canais de informação, visando o crescente mercado de leitores desiludidos com a grande imprensa.
Na Grã-Bretanha, o conglomerado de mídia Trinitiy Mirror, o quarto maior grupo de imprensa do Reino Unido, acaba de lançar 16 novos jornais hiperlocais gratuitos usando informações recolhidas por 22 sites de jornalismo online, também focado em pequenas comunidades, bairros e até ruas.
A grande originalidade da iniciativa do grupo Mirror é o inovador percurso inverso, da web para o papel, incorporando tanto notícias publicadas nas páginas web de jornais locais do conglomerado, como por sites de jornalistas independentes.
A concorrência pelo mercado hiperlocal no Reino Unido acirrou-se de forma dramática com a decisão da poderosa BBC (British Broadcasting Corporation) de criar, em 2008, nada menos que 60 páginas web de jornalismo comunitário e local para estimular a participação de leitores na produção de informações que depois serão veiculadas em emissoras locais e regionais da maior rede pública de televisão do mundo.
A BBC pretende usar o inovador sistema chamado geotagging (indexador geográfico), por meio do qual as informações serão organizadas automaticamente segundo um critério regional, local e hiperlocal.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Associação Nacional de Jornais (National Newspaper Association – NNA) e do Instituto Reynolds de Jornalismo, da Universidade do Missouri, revelou que entre 2005 e 2007 houve um aumento do número de leitores e do tempo de leitura nos jornais locais – contrastando com a queda contínua das tiragens em jornais metropolitanos.
Segundo os dados da pesquisa, o número de leitores maiores de 18 anos que lêem semanalmente um jornal local aumentou de 81% para 83%. O compartilhamento de exemplares também subiu 2% no mesmo período (2005-2007), enquanto o tempo médio de leitura dos jornais comunitários subiu de 38 minutos para 41,8 minutos. E um terço dos leitores guarda o jornal durante seis dias, em média.
A pesquisa envolveu 100 dos oito mil jornais comunitários existentes nos Estados Unidos e mostrou que apesar do crescimento do número de leitores, em termos absolutos, a microimprensa norte-americana perdeu influência em termos relativos. Em 2005, os jornais locais eram a principal fonte de informação para 50% dos seus leitores. Em 2007, o índice caiu para 45,3%, assinalando uma migração para a internet (crescimento de 1,5%) e para a televisão regional (aumento de 4,6%).
Outro dado sintomático da mudança de comportamentos dos leitores norte-americanos: nada menos que 90% dos leitores pesquisados afirmaram que o público deve cobrar maior transparência dos governos locais por intermédio dos jornais comunitários. O aumento da participação cívica ocorreu paralelamente ao crescimento de 6% no acesso a sites comunitários (em 2005, 61% dos domicílios visitados pelos pesquisadores tinham acesso à Web).
Aqui no Brasil há uma falta crônica de dados detalhados sobre a imprensa comunitária. Não existe uma estimativa confiável sobre o número de jornais locais no país. Segundo Egydio Coelho da Silva , presidente da Associação de Jornais e Revistas de Bairro de São Paulo, circulam na cidade entre 150 a 200 jornais comunitários gratuitos, com uma tiragem global estimada em mais de 1 milhão de exemplares, o que equivaleria quase cinco vezes a tiragem média dos grandes jornais da capital.O dado não é preciso porque está baseado em informações dos proprietários, que tradicionalmente tendem a superestimar a circulação.
A microimprensa paulista está conseguindo sobrevier incólume à crise na indústria de jornais provocada pela migração de leitores, queda de publicidade e perda de receitas. Egydio revela que, nos últimos cinco anos, apenas um jornal comunitário deixou de circular em São Paulo por problemas financeiros, .
Os donos de jornais de bairro em São Paulo, a exemplo da quase totalidade dos seus colegas do resto do país, ainda esperam por patrocínios oficiais, mas a receita de sua sobrevida parece estar ligada à um novo comportamento dos anunciantes locais, que estão descobrindo as vantagens da publicidade comunitária.
O crescente fenômeno da microimprensa vai obrigar os empresários de jornais regionais e hiperlocais a uma mudança radical de estratégias editoriais, incluindo o abandono do personalismo, das verbas oficiais e do noticiário tipo fofocas ou denúncias baseadas em interesses pessoais, para adotar a produção colaborativa, a integração entre versões impressas e online, e dar prioridade à prestação de serviços e informações de interesse publico na agenda noticiosa do veículo.
Os casos de sucesso na Europa e Estados Unidos apontam nesta direção.
Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br
Carlos Castilho em 7/3/2008
Contrariando a sucessão ininterrupta de más noticias sobre a crise na grande imprensa, começam a pipocar informações otimistas sobre a performance da chamada microimprensa, formada por jornais locais, comunitários e hiperlocais (bairro e rua).
O fenômeno, que está ocorrendo tanto nos países ricos como nos pobres, está delineando uma nova estratégia editorial baseada no foco comunitário e na convergência de canais de informação, visando o crescente mercado de leitores desiludidos com a grande imprensa.
Na Grã-Bretanha, o conglomerado de mídia Trinitiy Mirror, o quarto maior grupo de imprensa do Reino Unido, acaba de lançar 16 novos jornais hiperlocais gratuitos usando informações recolhidas por 22 sites de jornalismo online, também focado em pequenas comunidades, bairros e até ruas.
A grande originalidade da iniciativa do grupo Mirror é o inovador percurso inverso, da web para o papel, incorporando tanto notícias publicadas nas páginas web de jornais locais do conglomerado, como por sites de jornalistas independentes.
A concorrência pelo mercado hiperlocal no Reino Unido acirrou-se de forma dramática com a decisão da poderosa BBC (British Broadcasting Corporation) de criar, em 2008, nada menos que 60 páginas web de jornalismo comunitário e local para estimular a participação de leitores na produção de informações que depois serão veiculadas em emissoras locais e regionais da maior rede pública de televisão do mundo.
A BBC pretende usar o inovador sistema chamado geotagging (indexador geográfico), por meio do qual as informações serão organizadas automaticamente segundo um critério regional, local e hiperlocal.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Associação Nacional de Jornais (National Newspaper Association – NNA) e do Instituto Reynolds de Jornalismo, da Universidade do Missouri, revelou que entre 2005 e 2007 houve um aumento do número de leitores e do tempo de leitura nos jornais locais – contrastando com a queda contínua das tiragens em jornais metropolitanos.
Segundo os dados da pesquisa, o número de leitores maiores de 18 anos que lêem semanalmente um jornal local aumentou de 81% para 83%. O compartilhamento de exemplares também subiu 2% no mesmo período (2005-2007), enquanto o tempo médio de leitura dos jornais comunitários subiu de 38 minutos para 41,8 minutos. E um terço dos leitores guarda o jornal durante seis dias, em média.
A pesquisa envolveu 100 dos oito mil jornais comunitários existentes nos Estados Unidos e mostrou que apesar do crescimento do número de leitores, em termos absolutos, a microimprensa norte-americana perdeu influência em termos relativos. Em 2005, os jornais locais eram a principal fonte de informação para 50% dos seus leitores. Em 2007, o índice caiu para 45,3%, assinalando uma migração para a internet (crescimento de 1,5%) e para a televisão regional (aumento de 4,6%).
Outro dado sintomático da mudança de comportamentos dos leitores norte-americanos: nada menos que 90% dos leitores pesquisados afirmaram que o público deve cobrar maior transparência dos governos locais por intermédio dos jornais comunitários. O aumento da participação cívica ocorreu paralelamente ao crescimento de 6% no acesso a sites comunitários (em 2005, 61% dos domicílios visitados pelos pesquisadores tinham acesso à Web).
Aqui no Brasil há uma falta crônica de dados detalhados sobre a imprensa comunitária. Não existe uma estimativa confiável sobre o número de jornais locais no país. Segundo Egydio Coelho da Silva , presidente da Associação de Jornais e Revistas de Bairro de São Paulo, circulam na cidade entre 150 a 200 jornais comunitários gratuitos, com uma tiragem global estimada em mais de 1 milhão de exemplares, o que equivaleria quase cinco vezes a tiragem média dos grandes jornais da capital.O dado não é preciso porque está baseado em informações dos proprietários, que tradicionalmente tendem a superestimar a circulação.
A microimprensa paulista está conseguindo sobrevier incólume à crise na indústria de jornais provocada pela migração de leitores, queda de publicidade e perda de receitas. Egydio revela que, nos últimos cinco anos, apenas um jornal comunitário deixou de circular em São Paulo por problemas financeiros, .
Os donos de jornais de bairro em São Paulo, a exemplo da quase totalidade dos seus colegas do resto do país, ainda esperam por patrocínios oficiais, mas a receita de sua sobrevida parece estar ligada à um novo comportamento dos anunciantes locais, que estão descobrindo as vantagens da publicidade comunitária.
O crescente fenômeno da microimprensa vai obrigar os empresários de jornais regionais e hiperlocais a uma mudança radical de estratégias editoriais, incluindo o abandono do personalismo, das verbas oficiais e do noticiário tipo fofocas ou denúncias baseadas em interesses pessoais, para adotar a produção colaborativa, a integração entre versões impressas e online, e dar prioridade à prestação de serviços e informações de interesse publico na agenda noticiosa do veículo.
Os casos de sucesso na Europa e Estados Unidos apontam nesta direção.
Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br
segunda-feira, 3 de março de 2008
Aos meus alunos de jornalismo político - 2...
Outro texto interessantíssimo, pertinente às pautas já discutidas em sala de aula.
Boa leitura!
Que tipo de “experiência”?
por Thomas Sowell em 28 de fevereiro de 2008
Resumo: John McCain e Hillary Clinton estão na cena política há décadas. Mas, o que exatamente eles fizeram – e o que o país ganhou com isso? © 2008 MidiaSemMascara.org
Os dois principais candidatos de ambos os partidos – isto é, Hillary Clinton e John McCain – estão fazendo da “experiência” o centro de seus discursos. Mas que tipo de “experiência”?Ambos estão na cena política há décadas. Mas, o que exatamente eles fizeram – e o que o país ganhou com isso?Seja em Arkansas, seja em Washington, Hillary Clinton passou décadas se aproveitando da influência política de seu marido para ganhar dinheiro e poder. Como isso beneficia alguém, exceto os Clintons?Para aqueles de memória curta, vão à Internet e procurem por “Whitewater”, os arquivos confidenciais do FBI sobre centenas de políticos republicanos que de alguma forma – ninguém aparentemente sabe como – acabaram ilegalmente na Casa Branca de Clinton.Procurem pela venda de tecnologia à China, que pode capacitá-la a, mais precisamente, atingir cidades americanas com seus mísseis nucleares. E, então, procurem pelo dinheiro que acabou na conta dos Clintons por canais obscuros.Procurem por cada um dos procuradores federais que Bill Clinton demitiu por todo o país, o que, é claro, incluiu aqueles que o estavam investigando por suspeita de corrupção, quando governador do Arkansas.Pode estar ultrapassado se falar de caráter e integridade, mas isso pode ter mais a ver com o destino desta nação do que “experiência” em participar de jogos políticos. Mais especificamente, presidentes dos EUA para os quais faltaram caráter e integridade infligiram danos permanentes ao cargo e à nação.O país nunca acreditou em presidentes com tanta intensidade depois que Lyndon Johnson e Richard Nixon traíram essa confiança. Confiança, tal como outras características e poderes presidenciais, não é um simples benefício de quem ocupa o cargo.A nação como um todo é mais forte quanto pode confiar em seu presidente que, afinal, tem um conhecimento muito mais vasto dos problemas e ameaças internas e externas.Seria difícil encontrar duas pessoas com menor confiabilidade do que os Clintons ou com um rastro tão longo de lama e frouxidão moral.O senador John McCain está também se gabando de sua “experiência”, tanto em política quanto na área militar.A história política do senador McCain é repleta de zig-zags resumidos na palavra “maverick” [não-convencional, excêntrico]. Essa é uma forma de dizer que não se sabe o que ele fará da próxima vez, exceto que será do interesse de John McCain.Aproveite que você está na Internet procurando por informações sobre os Clintons e procure também informações sobre John McCain, incluindo Keating Five, as propostas de lei de McCain-Feingold e de McCain-Kennedy.A carta na manga do senador McCain é sua experiência militar. Alguns dizem que sua experiência militar é especialmente importante, pois estamos enfrentando a ameaça de terroristas. Mas será?O serviço militar prestado por John McCain é heróico e honroso. Mas não vamos confundir isso com experiência relevante para ser presidente dos EUA.John McCain foi um piloto da Marinha, um trabalho importante e exigente. Mas ser um piloto da Marinha não é o mesmo que ser Patton ou Eisenhower.Um piloto da Marinha não estabelece a estratégia das batalhas, muito menos uma estratégia militar global, que o presidente deve supervisionar, com a ajuda de experientes generais e almirantes.Franklin D. Roosevelt foi subsecretário da Marinha na I Guerra Mundial. Mas ele confiou no general George C. Marshall para a estratégia militar na II Guerra Mundial.Vamos dar crédito a McCain onde ele merece: ele apoiou a “investida” ao Iraque, que recuperou uma situação em deterioração. Mas isso também fez George W. Bush, que nunca se gabou de sua experiência militar, e Dick Cheney, que nunca a teve.A interpretação mais caridosa da constante referência do senador McCain a sua experiência militar é que ele está simplesmente usando-a para obter vantagens políticas.Seria verdadeiramente perigoso se McCain realmente se considerasse um expert militar que poderia então ignorar, como presidente dos EUA, o conselho de experts militares reais.Um homem como McCain, com a história de ser cabeça-dura e franco-atirador, é a última pessoa que precisamos para presidente, numa era de complexas ameaças globais, incluindo-se terroristas que, dentro de alguns anos, podem ter acesso a armas nucleares.
Publicado por Townhall.com
Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo.
* publicado por midiasemmascara.com.br
Boa leitura!
Que tipo de “experiência”?
por Thomas Sowell em 28 de fevereiro de 2008
Resumo: John McCain e Hillary Clinton estão na cena política há décadas. Mas, o que exatamente eles fizeram – e o que o país ganhou com isso? © 2008 MidiaSemMascara.org
Os dois principais candidatos de ambos os partidos – isto é, Hillary Clinton e John McCain – estão fazendo da “experiência” o centro de seus discursos. Mas que tipo de “experiência”?Ambos estão na cena política há décadas. Mas, o que exatamente eles fizeram – e o que o país ganhou com isso?Seja em Arkansas, seja em Washington, Hillary Clinton passou décadas se aproveitando da influência política de seu marido para ganhar dinheiro e poder. Como isso beneficia alguém, exceto os Clintons?Para aqueles de memória curta, vão à Internet e procurem por “Whitewater”, os arquivos confidenciais do FBI sobre centenas de políticos republicanos que de alguma forma – ninguém aparentemente sabe como – acabaram ilegalmente na Casa Branca de Clinton.Procurem pela venda de tecnologia à China, que pode capacitá-la a, mais precisamente, atingir cidades americanas com seus mísseis nucleares. E, então, procurem pelo dinheiro que acabou na conta dos Clintons por canais obscuros.Procurem por cada um dos procuradores federais que Bill Clinton demitiu por todo o país, o que, é claro, incluiu aqueles que o estavam investigando por suspeita de corrupção, quando governador do Arkansas.Pode estar ultrapassado se falar de caráter e integridade, mas isso pode ter mais a ver com o destino desta nação do que “experiência” em participar de jogos políticos. Mais especificamente, presidentes dos EUA para os quais faltaram caráter e integridade infligiram danos permanentes ao cargo e à nação.O país nunca acreditou em presidentes com tanta intensidade depois que Lyndon Johnson e Richard Nixon traíram essa confiança. Confiança, tal como outras características e poderes presidenciais, não é um simples benefício de quem ocupa o cargo.A nação como um todo é mais forte quanto pode confiar em seu presidente que, afinal, tem um conhecimento muito mais vasto dos problemas e ameaças internas e externas.Seria difícil encontrar duas pessoas com menor confiabilidade do que os Clintons ou com um rastro tão longo de lama e frouxidão moral.O senador John McCain está também se gabando de sua “experiência”, tanto em política quanto na área militar.A história política do senador McCain é repleta de zig-zags resumidos na palavra “maverick” [não-convencional, excêntrico]. Essa é uma forma de dizer que não se sabe o que ele fará da próxima vez, exceto que será do interesse de John McCain.Aproveite que você está na Internet procurando por informações sobre os Clintons e procure também informações sobre John McCain, incluindo Keating Five, as propostas de lei de McCain-Feingold e de McCain-Kennedy.A carta na manga do senador McCain é sua experiência militar. Alguns dizem que sua experiência militar é especialmente importante, pois estamos enfrentando a ameaça de terroristas. Mas será?O serviço militar prestado por John McCain é heróico e honroso. Mas não vamos confundir isso com experiência relevante para ser presidente dos EUA.John McCain foi um piloto da Marinha, um trabalho importante e exigente. Mas ser um piloto da Marinha não é o mesmo que ser Patton ou Eisenhower.Um piloto da Marinha não estabelece a estratégia das batalhas, muito menos uma estratégia militar global, que o presidente deve supervisionar, com a ajuda de experientes generais e almirantes.Franklin D. Roosevelt foi subsecretário da Marinha na I Guerra Mundial. Mas ele confiou no general George C. Marshall para a estratégia militar na II Guerra Mundial.Vamos dar crédito a McCain onde ele merece: ele apoiou a “investida” ao Iraque, que recuperou uma situação em deterioração. Mas isso também fez George W. Bush, que nunca se gabou de sua experiência militar, e Dick Cheney, que nunca a teve.A interpretação mais caridosa da constante referência do senador McCain a sua experiência militar é que ele está simplesmente usando-a para obter vantagens políticas.Seria verdadeiramente perigoso se McCain realmente se considerasse um expert militar que poderia então ignorar, como presidente dos EUA, o conselho de experts militares reais.Um homem como McCain, com a história de ser cabeça-dura e franco-atirador, é a última pessoa que precisamos para presidente, numa era de complexas ameaças globais, incluindo-se terroristas que, dentro de alguns anos, podem ter acesso a armas nucleares.
Publicado por Townhall.com
Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo.
* publicado por midiasemmascara.com.br
Aos meus alunos de jornalismo político...
Texto interessante, que corrobora algumas idéias comentadas em sala de aula...
Lições de mau jornalismo, por Mair Pena Neto*
Fonte:Direto da Redação
Com a manchete de capa “Já vai tarde” sobre uma foto de perfil contraluz de Fidel Castro, a revista Veja prestou mais um desserviço ao jornalismo brasileiro ao tratar com fúria reacionária o dirigente cubano que deixava o poder após quase meio século e abandonar qualquer tentativa de compreensão do significado do gesto para o futuro da ilha. Enquanto a mídia do mundo todo buscava decifrar o que será de Cuba pós-Fidel, Veja saía com um artigo editorializado, destinado a destruir a imagem do líder e seu significado na história, com juízos definitivos e texto folhetinesco, que se encaixariam bem no boletim dos cubanos exilados em Miami, mas não na maior revista em circulação no país.
É bem verdade que Veja já abriu mão de um jornalismo sério há algum tempo, mas uma edição como essa não deixa de ser reveladora. Não faz muito tempo, a semanal também se dedicou a tentar destruir o mito Che Guevara, destacando, entre outros aspectos menos nobres, que cheirava mal.
Nas duas edições, Veja nem tentou disfarçar suas matérias com alguma suposta imparcialidade jornalística. Os textos raivosos eram endossados por fontes declaradamente interessadas em condenar os líderes da revolução cubana. Na edição em que tentou desmitificar Che Guevara, Veja ouviu um agente da CIA enviado à Bolívia para caçar o guerrilheiro. Na matéria sobre Fidel, havia apenas um boxe com um dissidente que vive em Miami.
Por sinal, o dissidente Héctor Palacios Ruiz era a voz mais lúcida da edição ao reconhecer em Fidel a habilidade, a inteligência e classificá-lo de um ícone da história. Um contraste com o texto da revista que o chama de farsante, fingidor e sanguinário.
Em seu blog, o jornalista Luis Nassif tem se dedicado a descrever práticas do “jornalismo” da Veja, muito mais graves do que as tentativas de desconstrução de mitos e bem distantes, para dizer o mínimo, das normas de um jornalismo sério e de qualidade.
A prepotência de Veja me fez recordar um episódio no fim dos anos 80, quando cobria um Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, ainda no autódromo de Jacarepaguá. O repórter da revista estava escalado para fazer uma entrevista com Alain Prost, tarefa ingrata, já que as corridas não são o melhor momento para uma entrevista de fôlego com qualquer piloto, ainda mais com uma das maiores estrelas do automobilismo à época.
Depois de esgotar todas as tentativas, o repórter apareceu desesperado no autódromo, comentando a última recomendação de seu editor para que ele conseguisse a difícil entrevista: “fala pra ele que é da Veja”, contou, indignado, para gargalhada geral dos coleguinhas.
Mas na postura da Veja há que se destacar um “mérito”. A revista revela-se, para quem ainda tinha dúvidas, um veículo de direita, sem limites para desenvolver suas pautas e descompromissada com os mais elementares princípios do jornalismo. Enfim, uma publicação para não ser levada a sério.
(*) Trabalhou no Globo, JB e Agência Estado. Foi correspondente da F-1 em Londres, durante três anos. Foi editor de política do JB e repórter especial de economia. Atualmente trabalha na agência Reuters. - Texto publicado no dia 07/06/2007.
* publicado em comunique-se.com.br
Lições de mau jornalismo, por Mair Pena Neto*
Fonte:Direto da Redação
Com a manchete de capa “Já vai tarde” sobre uma foto de perfil contraluz de Fidel Castro, a revista Veja prestou mais um desserviço ao jornalismo brasileiro ao tratar com fúria reacionária o dirigente cubano que deixava o poder após quase meio século e abandonar qualquer tentativa de compreensão do significado do gesto para o futuro da ilha. Enquanto a mídia do mundo todo buscava decifrar o que será de Cuba pós-Fidel, Veja saía com um artigo editorializado, destinado a destruir a imagem do líder e seu significado na história, com juízos definitivos e texto folhetinesco, que se encaixariam bem no boletim dos cubanos exilados em Miami, mas não na maior revista em circulação no país.
É bem verdade que Veja já abriu mão de um jornalismo sério há algum tempo, mas uma edição como essa não deixa de ser reveladora. Não faz muito tempo, a semanal também se dedicou a tentar destruir o mito Che Guevara, destacando, entre outros aspectos menos nobres, que cheirava mal.
Nas duas edições, Veja nem tentou disfarçar suas matérias com alguma suposta imparcialidade jornalística. Os textos raivosos eram endossados por fontes declaradamente interessadas em condenar os líderes da revolução cubana. Na edição em que tentou desmitificar Che Guevara, Veja ouviu um agente da CIA enviado à Bolívia para caçar o guerrilheiro. Na matéria sobre Fidel, havia apenas um boxe com um dissidente que vive em Miami.
Por sinal, o dissidente Héctor Palacios Ruiz era a voz mais lúcida da edição ao reconhecer em Fidel a habilidade, a inteligência e classificá-lo de um ícone da história. Um contraste com o texto da revista que o chama de farsante, fingidor e sanguinário.
Em seu blog, o jornalista Luis Nassif tem se dedicado a descrever práticas do “jornalismo” da Veja, muito mais graves do que as tentativas de desconstrução de mitos e bem distantes, para dizer o mínimo, das normas de um jornalismo sério e de qualidade.
A prepotência de Veja me fez recordar um episódio no fim dos anos 80, quando cobria um Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, ainda no autódromo de Jacarepaguá. O repórter da revista estava escalado para fazer uma entrevista com Alain Prost, tarefa ingrata, já que as corridas não são o melhor momento para uma entrevista de fôlego com qualquer piloto, ainda mais com uma das maiores estrelas do automobilismo à época.
Depois de esgotar todas as tentativas, o repórter apareceu desesperado no autódromo, comentando a última recomendação de seu editor para que ele conseguisse a difícil entrevista: “fala pra ele que é da Veja”, contou, indignado, para gargalhada geral dos coleguinhas.
Mas na postura da Veja há que se destacar um “mérito”. A revista revela-se, para quem ainda tinha dúvidas, um veículo de direita, sem limites para desenvolver suas pautas e descompromissada com os mais elementares princípios do jornalismo. Enfim, uma publicação para não ser levada a sério.
(*) Trabalhou no Globo, JB e Agência Estado. Foi correspondente da F-1 em Londres, durante três anos. Foi editor de política do JB e repórter especial de economia. Atualmente trabalha na agência Reuters. - Texto publicado no dia 07/06/2007.
* publicado em comunique-se.com.br
IG inscreve para programa de trainees
O portal iG lança na semana que vem, pela primeira vez, um programa de treinamento para jornalistas recém-formados ou no último semestre de Jornalismo.
Serão escolhidos dez estudantes ou jornalistas que ficarão na redação do iG por oito meses e ganharão um salário de R$ 1.250,00. Os trainees terão ainda direito a plano de saúde, vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida e previdência privada.
Para se inscrever, o candidato deve entrar no link Trabalhe no iG, a partir de terça-feira (04/03) a 16/03. É preciso enviar um currículo, histórico acadêmico e um texto jornalístico de 1.500 caracteres de tema livre.
São pré-requisitos: Inglês fluente, conhecimento em Word, Excel, Power Point, e Photoshop e, pessoalmente, características como iniciativa, bom relacionamento interpessoal e criatividade.
O objetivo do Programa Jovem Jornalista do iG é capacitar os jovens jornalistas e estudantes para trabalhar na área do portal e conteúdo do portal e criar um banco de talentos da empresa.
* Informação publicada em comunique-se.com.br
Serão escolhidos dez estudantes ou jornalistas que ficarão na redação do iG por oito meses e ganharão um salário de R$ 1.250,00. Os trainees terão ainda direito a plano de saúde, vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida e previdência privada.
Para se inscrever, o candidato deve entrar no link Trabalhe no iG, a partir de terça-feira (04/03) a 16/03. É preciso enviar um currículo, histórico acadêmico e um texto jornalístico de 1.500 caracteres de tema livre.
São pré-requisitos: Inglês fluente, conhecimento em Word, Excel, Power Point, e Photoshop e, pessoalmente, características como iniciativa, bom relacionamento interpessoal e criatividade.
O objetivo do Programa Jovem Jornalista do iG é capacitar os jovens jornalistas e estudantes para trabalhar na área do portal e conteúdo do portal e criar um banco de talentos da empresa.
* Informação publicada em comunique-se.com.br
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